Esse papo de energia, frequência e espiritualidade

Encurralados ao mesmo tempo por policiais e criminosos, o grupo de John é obrigado a utilizar uma capacidade especial de consciência para não ser preso ou morto: conectou-se à energia cósmica, elevou sua vibração, e assim tornou-se invisível para os seus perseguidores. A cena presente no filme A Profecia Celestina (baseado no livro homônimo de James Redfield), uma estratégia um tanto “mágica” e “fantasiosa” para o senso comum materialista, não é tão absurda para quem se abriu para os mistérios da espiritualidade e pode encarar a vida pelo prisma de um dos mais injustiçados e geniais cientistas que já pisaram na Terra.

Nikola Tesla acreditava que o mundo era espiritual e disse: “se você quiser descobrir os segredos do Universo, pense em termos de energia, frequência e vibração”. Como somos parte desse mesmo Universo, também somos energia e vibramos em frequências diferentes. Espiritualistas afirmam que essas frequências se baseiam nas emoções que escolhemos vivenciar e até desenvolveram uma escala que relaciona uma coisa com a outra, onde a culpa e a vergonha aparecem como as mais densas e o amor, a alegria e a paz como as mais elevadas.

Sob esse ponto de vista, a bem aventurança humana consiste em, desenvolvendo a capacidade de manter-se vibrando em sentimentos cada vez mais elevados, aproximar-se da vibração da Fonte Universal (Deus em uma concepção não antropomórfica), que é puro amor. Assim, torna-se possível transcender o mundo manifestado e passar a operar o que os místicos chamam de milagres. A história está repleta de testemunhos de viagens astrais, bilocações, curas incríveis e tantos outros feitos inconcebíveis para a ciência materialista. Uma rápida pesquisa sobre os santos (como padre Pio), iogues indianos e os feitos incríveis do próprio Tesla pode dar uma dimensão da ocorrência de tais fenômenos.

Nunca vi ninguém desaparecer na minha frente. A experiência mais próxima que possa conotar a influência da mente sobre a matéria que tive foi quando, tocando no Largo de São Bento, em São Paulo, um sujeito sujo, bêbado e irado tentou atrapalhar meu trabalho, com insultos e gritos. Como mantive a tranquilidade (a vibração serena) tive a impressão de que ele não conseguia se aproximar para tentar algum contato físico. No máximo, dava alguns passos, mas nunca ultrapassava certa distância como se houvesse uma parede invisível a impedi-lo naquele ponto, até que o gerente do bar o expulsou dali. Desconfio que, se ao invés de serenidade demonstrasse medo, o desfecho seria diferente.

Mas voltando aos personagens de A Profecia Celestina, eles não tiveram muita sorte. Ao verem outro grupo de amigos aprisionado, começaram a aceitar sentimentos de medo e de raiva, baixaram suas guardas vibracionais, tornando-se visíveis pelos perseguidores e sendo presos por eles. Mas, independentemente, se você acredita ou não nesse papo de energia e vibração, sempre é útil manter a serenidade em todos os momentos, principalmente nos mais críticos. Quanto a mim, já meditei o suficiente para ter certeza de que as energias sutis do universo estão por toda parte.